E o que é ser criança?
Ser criança é ser pega pelo assombro de algo novo, sem criticar, como simples forma de aprendizado que se dá de forma natural. Ser criança é ser sincera – sem filtros e isso dói -, e quanto mais ingênua, mais liberada de conceitos equivocados, mais liberdade para se expressar e sem magoar, pois é uma forma de expressão pura.
Ser criança também pode ser aprender desde cedo a ouvir para entender que limites existem. Mas ser criança também é usar os ouvidos, principalmente para aprender com os mais velhos. E por que não aprender desde cedo a sentir com a mente e pensar com o coração, aproveitando a condição de perceber o mundo de forma mais liberada de pré-conceitos?
E por que não ser criança grande, aquela que não perde alegria de viver e a surpresa diante das coisas simples e belas? Ou ainda brincar de pique-pega, esconde e se permitir voar nas asas da imaginação e pintar uma laranja de azul – azul? Azul, sim!
Ser criança depende da idade? Claro que não! Mas depende, sim, da essência. A essência da Alma, a essência do Ser.
E algo me vem à mente, as brincadeiras de antigamente: amarelinha, queimada, o nervoso da areia da praia que parecia algo de outro mundo, de tão diferente da terra que era para uma menina pequena em idade, mas de Alma mais velha que prestava atenção nos detalhes das flores e das asas das borboletas.
Dessa forma, ser criança é amar a liberdade. Contudo, a verdadeira liberdade é aquela que vem de dentro e deixa a vida leve, porque aquece o coração. Então, fechando outubro, o convite é que sejamos crianças na ingenuidade e na sabedoria, no assombro, no sorriso, mas também nas lágrimas, se elas vierem de um dodói; assim como com cada pedrinha que encontrarmos pelo caminho, que com ela joguemos amarelinha ou 5 Marias e que sejamos, acima de tudo, felizes porque uma boa criança permanece com o passar do tempo.
Com um “tauuu” bem longo no sentido de até breve, tal qual criança por volta de 2 anos faz, vou deixar uma menina peralta, tema possivelmente de um história, que não “sossega o facho” dar voz a sua Criança Interna:
Menina, sossega o facho!
(Versão de 29/10/2020 por Tess Villa)
Quero trazer à mente
aquilo que não se sente
com tanta facilidade
à flor da pele
mas que no coração
pulsa expulsando
os fantasmas da escuridão;
quero respirar o ar que me inunda
a consciência profunda
que me faz acordar;
sinto quando penso,
penso quando sinto
no simples me emociono,
aciono acima e abaixo.
– Menina, sossega o facho!
– Ah, isso eu não faço não!
Quero trazer à mente
inquietudes frequentes
O coração que pulsa
na contramão da massa;
faça respirar trazendo
a Alma à terra
pelas suas feras
tranquila poder passar;
sinto quando penso,
penso quando sinto
no simples me emociono,
aciono acima e abaixo.
– Menina, sossega o facho!
– Ah, isso eu não faço não!
Texto/autora: Tess Villa
Poema/autora: Tess Villa
Área de Atuação: Educação, Arte Literária, Contação de História
Arte gráfica e ilustração: https://www.pexels.com/pt-br/
Projeto Editorial: Tess Villa
MODA CONSCIENTE – FAST OU SLOW – QUAL O RITMO DA MODA QUE AGUENTAMOS?
O corpo é uma via de expressão já utilizada desde os primórdios. E com a moda, as possibilidades de exteriorização facilitaram, tanto no sentido de expressar as subjetividades como também de possibilitar o metamorfoseamento, já que o indivíduo está em constante processo de transformação. A cada “look” criado, o mesmo pode transmitir uma imagem com as emoções do momento, que pode facilmente ser modificada.
De um modo geral, a moda é como cada um vai esculpir o seu corpo, a figura que cada um vai construir para expressar suas identidades. Sendo que, através dessa figura, ele se representa, o indivíduo se reconhece e vai ser reconhecido pela sociedade.
O boom do fast fashion
Na idade média, os códigos sociais e de vestimenta eram rígidos. Já no mundo contemporâneo, justamente pós-globalização, o consumidor passou a agir sobre o produto que adquire e o contextualiza a partir de seus próprios significados.
Com o excesso de informação, a moda passou por um período de massificação, o qual os modismos eram facilmente encontrados e adquiridos pela maioria da população. Entretanto, esse mesmo excesso fez com que a indústria acelerasse os processos, extrapolando limites de tempo, consequentemente se tornando insustentável socioambientalmente, o que chamamos de Fast Fashion.
O produto final oriundo desse sistema de produção chega ao consumidor com um preço relativamente baixo, porém os processos acelerados proporcionam um produto inferior e de baixa qualidade, justamente por conta disso.
Necessidade de mudança
A palavra sustentabilidade propriamente dita se fez oriunda por volta de 1980, no qual a principal discussão era como gerar crescimento econômico sem comprometer as futuras gerações. Pode-se dizer, portanto, que a partir desse encontro surgiu o “estopim” para começar essa discussão que se arrasta por um bom tempo, e só vai ganhando novas perspectivas e novas preocupações.
Atualmente, tudo que é projetado possui, de certa forma, uma limitação em sua vida útil, ou seja, pouco tempo de uso, baixa qualidade, e logo será substituído por outro e, por fim, irão parar em lugares de descarte inadequados.
Segundo Michael Braungart e Willian McDonaught, no livro “Creadle to Creadle”, tudo vem sendo projetado para o descarte logo após o uso. O grande porém é que esse “fora” não existe efetivamente. Tudo é “dentro” em nosso planeta.
O produto de moda, assim como outros diversos, entra nesse contexto. Temos uma indústria cada vez mais poluidora e geradora de resíduos, não só ela como também os usuários que adquirem produtos e os descartam frequentemente.
Desenvolvimento sustentável é tratado hoje como uma tendência sócio comportamental, ou seja, não é considerado uma tendência passageira, pois é algo que vem sendo abordado a décadas e, com o decorrer do tempo, só foi agregando novas concepções e atingindo cada vez mais um número significativo de adeptos.
Para que um produto de moda seja mais sustentável é preciso que haja um planejamento desde sua concepção, para que esse, depois de produzido, atenda as necessidades desejadas e não fique preso a sua primeira função. Ou seja, siga de certa forma (1) o modelo Creadle to Creadle, que se assemelha ao exemplo do sistema natural, espelhando-se nela, no sentido de otimizar um sistema. E assim que sua primeira “vida útil” se aproximar do fim, uma evolução já teria sido programada.
A ideia é entender também que, se todos os processos que manipulamos hoje causam algum tipo de impacto, é necessário pensar em como eles podem se tornar ponderosos e sustentáveis. Tendo o cuidado de pensar no processo de cada etapa e quais impactos socioambientais podem gerar, a fim de eliminar ou reduzi-los ao mínimo.
Para a que esses produtos e seus respectivos sistemas se tornem mais sustentáveis, existem algumas técnicas já conhecidas e utilizadas que ajudam a minimizar resíduos e otimizar a vida útil desses, como a modelagem “zero waste”, o “upcycling” e a multifuncionalidade.
E, com isso o papel do designer torna a ser o “gerente” das relações entre produto e peça, a fim de não só cuidar das partes “físicas” que compõe esse produto, mas também aproximá-los com conceitos mais intensos do indivíduo, como afeição, memória e representação de ideologias. E o do consumidor final de consumir com consciência produtos que sejam necessários dentro de suas subjetividades.
(1) José Luiz Ferreira – May 31, 2018
Texto/autora:
Texto/autora: Thamires Sena
Área de Atuação: Moda Consciente
Arte gráfica e ilustração: https://www.pexels.com/pt-br/
Projeto Editorial: Tess Villa
EDUCAÇÃO
NOSSAS ELEIÇÕES: O (A) DOCENTE GANHOU EM APLAUSOS
Antes de tudo, é importante lembrar sobre o Dia do Professor e da Professora, que acontece no dia 15 de outubro, não é o dia de eleições em nosso país. Esta data surgiu lá atrás em nossa linha do tempo de história da Educação por conta do imperador D. Pedro I ter instituído um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil.
Desde já, levanta-se o ponto para averiguação daqueles que gostam de Educação com relação às bases sobre as quais ela foi colocada em nossa nação, ponto este que nos abstemos neste momento.
Contudo, quem não tem em mente um professor querido ou o gênero feminino e amável deste profissional. Tudo bem se esse ou essa docente não foi tão bom ou tão boa assim… e daqui pra frente, vamos adotar em um português há muito tempo usado, o gênero masculino para o referido profissional. Mas voltando à discussão anterior, se não tivemos bons professores que aquecem nossa lembrança, temos, certamente, um excelente professor, rígido, porém eficiente no que faz ou no que fez.
Bem como bom, podemos ter tido aquele professor excêntrico, diferente, divertido e que, tal qual um artista, dando tudo de si, nos fez aprender, apesar dos valores baixos com os quais possivelmente teve a retribuição de todo seu esforço. Eu tive alguns também, mas cada um com uma singularidade, o que faz com que tenham enriquecido tremendamente minha vida e muitas das vezes não apenas com suas matérias.
À primeira vista, vejo entrando pela sala a professora Eliane, de Literatura Europeia, Americana, Tradução, entre outras disciplinas que deixavam-me, se assim posso dizer, com água na boca. Mas como mal tinha o tempo para fazer as disciplinas que precisava para terminar o curso, incluindo a grade das optativas necessárias, ficava mesmo era babando – e de fato dava conta justa das demandas necessárias.
Professora excelente em conhecimento e em sintonizar seus discentes com a realidade: perguntava constantemente o que seus alunos estavam fazendo ali, já que não levavam o que precisavam para a aula. E continuava… “Com milagre, a professora precisa ganhar 3 vezes mais!”, “professora e prostituta, a diferença é que a prostituta às vezes pode escolher seu cliente, mas a professora não”. Então, doía? Sim… mas na auto-observação caladinha percebia que ela tinha razão.
Durona, muito, mas era maravilhosa em conhecimento e também muito humana, apesar de alguns não acharem. Ela me levou a avançar e quase fez meu parto, pelo menos acho que era isso que ela pensava ao me ver entrar na sala de aula às vésperas de ter minha filha. Com olhos arregalados, dizia não estar preparada para fazer partos, até porque sua opção de gênero era o masculino e, segundo ela, “colocava-se muito mais distante da maternidade, se tivesse filhos seria pai e não mãe”. Palavras suas, que me levavam ao riso, seu jeito de fazer humor, porém sim, uma pessoa admirável.
Outro exemplo era minha professora de inglês de Ensino Médio. Naquela época, Segundo Grau. Se um professor pode ser uma figura de álbum de figurinhas, aquela do tipo difícil de achar e que todos querem ter, era ela: sra. Alcântara. Ela cantava, dançava, representava e ainda tinha escolhido um livro muito bacana. Se já gostava de idiomas, inglês especificamente, foi com ela que firmei esse gosto. Ela e suas músicas – e até que cantava bem. É… parando para pensar, ela me inspirou em minha profissão de anos com seu jeito diferente de dar aulas.
Charles, outro professor, norte-americano, de Psicologia Educacional. Como minhas aulas acadêmicas eram em inglês, seu sotaque de New Jersey não era difícil. E nos perguntava sobre o porquê da psicologia ser aplicada na educação; pelo simples motivo, dizia, que lidamos com gente. Se animais têm seus aspectos psicológicos e plantas também, o que dirá esse complicado ser humano. Ele me levava a pensar bastante sobre a profissão e a seriedade do ofício.
Todavia, também vieram professores que, com seus problemas psicológicos, não nos alcançavam, fosse por insatisfação, fosse por vícios, medos, enfim…; hoje entendo que, no fundo, o lado humano fala alto, principalmente quando, ainda lembrando de Charles, lidamos com seres humanos e somos humanos. Com tudo que isso acarreta, com entes queridos que se vão ou ficam doentes, expondo-se com alunos quando é dito que em pandemia precisam voltar às aulas e quando a equação das horas de trabalho antes, durante e depois da aula + o salário que se recebe não é = as contas para pagar.
Neste momento, vamos recordar o ano de 2020. Algo nos chega assim de repente e pode matar, uma tal de pandemia que não se entende direito o que é. Algo invisível, desconhecido. Se dar e assistir aula já é difícil presencialmente, nas suas variadas situações que envolvem os dois lados, professor e aluno, imagina então à distância! Nada de pegar o lápis, nada de mostrar com a caneta, nada de fazer setas, muito menos de olhar nos olhos e sentir a energia do outro. Atenção ao que o professor diz? No virtual fica muito mais difícil, já que a concentração parece ser um ingrediente que tem faltado nessa geração virtual. Tem um mundo inteiro interessante à disposição para desviar os sentidos do aluno. E como se ensina? Tateando, sofrendo, amando, errando, tentando acertar… Talvez seja assim.
Dessa forma, encerro esta mistura de desabafo e lembranças, com muito agradecimento por tudo que esses profissionais fizeram e fazem, porque mesmo que se tenha um sistema educação domiciliar (homeschooling), alguém ajuda na aquisição de conhecimento, alguém deslumbra aquele que está a sua frente com um lápis que faz mágica sobre um papel, com rabiscos que são decifrados e viram palavras que levam à leitura de mundo! Ou seja, todos passamos por um professor querido, uma professora amada, mas também passamos por aquele linha-dura ou até aquele fora si – fazer o que por isso?…Possivelmente, ainda agradecer, porque mesmo assim pode ter sido aprendizado.
Então gratidão, docentes. Vocês são heróis e heroínas do silêncio da reflexão que a profissão exige. E ouso dizer que apenas um dia é pouco para tudo o que fazem. Desejo 365 dias de felicidades para vocês!
Texto/autora: Tess Villa
Facebook: Tess Villa
Área de Atuação: Educadora, escritora e contador de história
Arte gráfica e ilustração: https://www.pexels.com/pt-br/
Projeto Editorial: Tess Villa
SONHOS DE FRANCISCO E ALEGRIA DO PALHAÇO
Os mais lidos: literatura infantil
Inicialmente lembramos sobre nossa estante de referências de livros ou textos infantis ou juvenis.
Como queremos uma leitura de mundo, podemos ter autores nacionais ou internacionais.
Vamos neste mês de outubro de: A vizinha antipática que sabia matemática (Eliana Martins) e Sonhos de Francisco e a Alegria do Palhaço (Marcelo Fernandes). O de Marcelo você vê na íntegra logo abaixo.
SONHOS DE FRANCISCO E ALEGRIA DO PALHAÇO
Os amigos Francisco, Maria e Zezinho brincavam tranquilamente em suas casas, e receberam a notícia que tinha uma cidade ali perto onde as pessoas estavam tristes, sem alegria. Tudo estava estranho, então as crianças resolveram verificar o que estava acontecendo de errado.
Francisco preparou seu cavalo e, junto com Maria e Zezinho, partiram para a cidade para verificar o ocorrido. Chegando ao local, perceberam logo que ninguém falava com ninguém e fizeram uma pergunta para uma pessoa que estava sentada na praça:
- Meu senhor, o que acontece que todos os moradores estão tristes? – perguntou Francisco todo curioso.
- É… não existe mais o mestre da alegria. Ele foi embora da cidade, e as pessoas ficaram de cara fechada – respondeu o senhor com uma voz muito baixa.
- Pode deixar! Vamos encontrar o tar de mestre da alergia! – afirmou Zezinho.
- Zezinho é alegria! – replicou Maria ao amigo.
- Eh, isso aí… que faz a gente rir…. à toa… de suas atrapalhadas! – respondeu Zezinho.
- Existe em São José dos Campos um palhaço muito famoso que faz alegria da criançada, é o palhaço que trabalha há mais de 30 anos.
Então os nossos amigos foram na cidade do Palhaço, procurando em todo lugar, por toda parte para encontrar o mestre da alegria. Gritavam sem parar por todos os bairros, perguntavam um por um, onde estaria ele. Quando estava já cansado de tanto procurar, acharam um bilhete do espetáculo do Yoyo e Thierry.
- Vamos lá que encontraremos ele – falou Maria.
Chegaram ansiosos, cheios de expectativas para receber o palhaço. Perceberam que todos estavam alegres por entrarem no espetáculo. Hoje vai ser um dia de festa, muitas risadas e brincadeiras! O Thierry começou a falar e a pronunciar o início do show:
- Com vocês, o mestre da alegria, o incomparável, o mais antigo, o mais animado do mundo, com vocês, ooooohh Palhaço Yoyo…!!!
E o Thierry continuou o espetáculo trazendo alegria para o show, dizendo ao palhaço:
- Faz seus cumprimentos!
- Meu cumprimento é 1,60m… – disse o palhaço.
- Não, Yoyo, tem que ser algo de dentro, para alegrar estas crianças – respondeu o Thierry.
- Ahhh, fígado, bucho, coração, pummm…. – declarou o palhaço.
- Não, será que você não entende? É para falar palavras doces…. – continuou o companheiro.
- Doce de abóbora, doce de leite, de coco…. – disse o palhaço, olhando para o público.
- Ahhh, vamos iniciar o show!!! Diga “olá” para as crianças! – replicou Thierry.
- Olá criançada!!! – iniciou o palhaço seu maravilhoso espetáculo, trazendo alegria e diversão para as crianças.
Após assistirem ao show, com muita animação diante do picadeiro, as crianças foram tirar fotos com o palhaço e contaram para o Yoyo que tinha uma cidade que estava triste e precisava de alegria, e então convidaram ele para ir fazer um show para as crianças.
- Sim, claro, vamos para esta cidade agora! – falou o palhaço.
E com muita música, festa e alegria, o palhaço Yoyo e o malabarista Thierry foram fazer um espetáculo na cidade. Foram chegando as crianças, os professores, vendedores das lojas. Tinha muita pipoca, doces, salgados e venda de brinquedos e muitas luzes coloridas. A alegria voltou a contagiar a todos, eles iam trabalhar com mais disposição, as escolas se encheram de muitas brincadeiras e diversões. E Francisco, Maria e Zezinho estavam alegres e felizes por ter encontrado o palhaço e devolvido à cidade a alegria de viver!
- Viva o circo, o mestre da alergia está de volta! – afirmou Zezinho.
- Ahhh, Zé… você nunca aprende, é alegria! Você é um verdadeiro palhaço! – afirmou os amigos dando muitas risadas.
Texto/autor: Marcelo Fernandes – outubro
Facebook: @sonhosdefrancisco
Área de Atuação: Escritor e Contador de História
Arte gráfica e ilustração: @villaskohl e Studio Villas
Projeto Editorial: Tess Villa
Dandara Soul deu seu apoio aos artistas do 7° Festival e este evento tem um sopro de mudanças no futuro
Um pouquinho de Dandara Soul, um salão de beleza especializado em cabelos étnicos: O nome Dandara surgiu da vontade de homenagear a história da mulher preta, de fortalecer e empoderar essas mulheres. Ressalta-se que Dandara é conhecida por ser esposa de Zumbi de palmares que liderou o maior quilombo no Brasil na época da escravatura.
O ideal do salão de beleza surgiu muito antes do espaço físico, quando as duas irmãs, Juliana e Janaína, ainda crianças viam sua mãe trabalhar com as tranças em seus cabelos e nos cabelo da vizinhança. E tão logo as irmãs cresceram iniciaram o ofício e aos 15 anos já tinham suas próprias clientes. Mas querendo ir além, especializaram-se em tratamentos específicos pra cabelos crespos e cacheados com um viés na terapia capilar de produtos naturais.
O complemento “Soul” foi adicionado em 2018. E essa Alma é o que elas quiseram expressar: “A Alma de toda a nossa ancestralidade, a Alma de toda nossa cultura e a Alma por toda nossa beleza e empoderamento das mulheres pretas.”, segundo as irmãs.
O objetivo das empreendedoras é “atender com exclusividade crespas e cacheadas num local aconchegante onde elas se sintam queridas, protegidas e a vontade pra falar de si e de seu cabelo, pois a sociedade sempre ridicularizou e apagou o cabelo crespo. O Dandara Soul é lugar pra chamar de meu.”, de acordo com Juliana e Janaína.
O salão de beleza, que fica na Rua Bacabal, 1058, Parque Industrial em São José dos Campos, contribuiu para a Doação aos Artistas do 7º Festival, que aconteceu em 09/10, a partir das 16h30, cujas apresentações estão no Feed do perfil emporiovitrineinsta e na fanpage emporiovitrine4. O 7° Festival de título Um sopro de mudanças, por um lado soprou bons momentos com informação, Artes e a surpreendente e cativante apresentação dos irmãos Rios, praticamente após o acidente do irmão mais velho da dupla. Por outro lado, o evento sopra em novas direções lançando suas sementes em dias separados, uma forma de democratizar o momento, pois nem sempre é possível assistir a tudo em um único dia em tempo real.
Dessa forma o 8º momento virá de forma diferente. Como? Vamos precisar esperar para saber.
Já que é o mês das crianças, o 7º Festival do EV On-line contou com a linda apresentação desse trio com os projetos: Reciclaí e Arte dos Curumins
Nessa live do Ari Pereira e seus dois filhos teve música e construção de instrumento com objetos recicláveis. Quer assistir e conhecer um pouco desse lindo trabalho? Clique em: https://www.instagram.com/tv/CGIyEXGFT4a/?igshid=g2t9kmu7yyq1
O 7º Festival On-line do EV contou a participação do Professor de Música Lucca Iarcheski
Lucca nesta Live apresentou diversas possibilidades de musicalização infantil. Quer conhecer um pouco desse trabalho sensacional? Clique aqui:https://www.instagram.com/tv/CGIuSJsFIan/?igshid=viszlm97z671
A Palhaça Funúncia marcou presença no palco do 7º Festival On-line do EV com a apresentação – Funúnciovisk: um número Russo
Que tal assistir a essa espetacular apresentação completa? Clique aqui: https://www.instagram.com/tv/CGIwMiLjdvO/?igshid=16lhog2v456l8
Dois Rios esteve presente no 7º Festival On-line do EV com muita alegria e superação
Que tal conferir Pedro e Victor esbanjando musicalidade, integração e superação?
Clique aqui: https://www.instagram.com/tv/CGJHcU7lj9H/?igshid=1xmc57yze2w7s