7º Festival On-line do EV – Um sopro de mudanças…
No Empório Vitrine, nosso movimento é feito de acordo com os elementos da natureza, buscando inspiração no melhor que eles nos dão.
Dessa forma, iniciamos um novo ciclo, o do Ar, em setembro, e dando seguimento a esse ciclo preparamos Festival de outubro com o tema: Um Sopro de mudanças…, o 7º Festival será no dia 09 de outubro de 2020 a partir das 16h30 através do instagram: @emporiovitrineinsta.
A doação consciente on-line para os artistas estará acontecendo, antes, durante e depois, até dia 13 de outubro. Passa lá no nosso instagram e faça sua contribuição, o link para doação estará na BIO.
Até breve!
A natureza é divina.
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Vamos iniciar, em setembro, mês da primavera, com uma estante de referências de livros ou textos infantis, infantojuvenis ou simplesmente juvenis – vai da época de colheita dessas informações.
Como queremos uma leitura de mundo, podemos ter autores nacionais ou internacionais.
Vamos nesse mês de: Quase ninguém viu (Aline Abreu) e A natureza é divina (Marcelo Fernandes). O de Marcelo você vê na íntegra logo abaixo.
A natureza é divina.
Era manhã ensolarada naquele paraíso. O ar estava fresco após uma longa noite de perda de calor. A primavera já havia chegado. O Sol estava esquentando aquele horizonte que ia nascendo. Uma luz forte dava à natureza um tom de despertar. –Que lindo dia! Nunca vi tal beleza em meus olhos!
Neste mesmo momento, caminhavam dois anjos parecendo um pouco entusiasmados como se tivesse acontecido algo muito legal e um queria contar pro outro. Vinham eles lá, com suas aparências belas dando um toque especial na paisagem.
De repente, um dos anjos exclamou: -Que história eu conheci ontem!
O outro, curioso, disse: -O que foi que você viu?
O anjo contou:
-Ah, já quase à noitinha, vi uma mãe pássaro protegendo seu lindo ovo. Ela era tão grande e bonita! Tinha umas cores bonitas de penas. Começava com uma pena vermelha em cima e, conforme ia descendo, a cor se tornava alaranjada. Ela também tinha um bico forte como um gancho que quebrava tudo.
Naquele local tinha muitas árvores, de todo tipo: grandes, pequenas, verdes, roxas, rosadas… Faziam uma boa sombra fresca para os animais. Algumas árvores eram tão grandes que pareciam uma enorme parede. Uma boa variedade de plantas e animais formando um habitat natural muito rico de tanta vida.
Enquanto estava lá a mãe pássaro cuidando do seu ninho, com suspiros fortes apareceu um animal estranho de dentes bem grandes com passos bem devagarzinho, dando voltas ao redor daquele ninho.
A mãe pássaro sentiu um alerta e, logo, se armou para a luta. Abriu suas longas asas, se inclinou pra frente com muita coragem e deu um grito de guerra como quem diz: “Vai encarar? Então pode vir!” A mãe pássaro, como toda mãe, está sempre pronta para lutar pelo filho, é o instinto materno.
Os dois caíram pra briga, o animal feroz e a mãe pássaro. Ficou uma bagunça só: era rosnada pra todo lado, batiam entre as árvores, subiu uma fumaceira danada… aquela confusão. De repente, a mãe pássaro, já desgastada da luta, percebeu que havia rolado para longe do ninho e voltou correndo preocupada com sua cria sozinha. Ela, então, voltou correndo e deparou-se com seu ninho vazio. Apavorada, ficou lá paralisada olhando. Ela correu de um lado a outro desesperada procurando seu filhote.
-O que aconteceu? O que aconteceu?
Perguntou o outro anjo, curioso e continuou:
-Você ficou lá só olhando sem fazer nada?
O anjo respondeu: -Calma, escuta a história.
Um homem ambicioso chegou de fininho aproveitando aquela oportunidade da confusão e pegou o ovo. Parecia um caçador maldoso, interferindo no ciclo natural dos animais. Pude até ouvir seus pensamentos dizendo assim:
“Finalmente, consegui conquistei o meu desejo. Agora vou levar o ovo e o farei minha relíquia, meu museu, minha história. Serei grande e viverei como rei, porque consegui o ovo mais procurado e extinto do mundo.”
Mas enquanto ele se vangloriava, um animal faminto deu um bote muito rápido e comeu o homem num instante. A mãe pássaro viu aquele movimento repentino e não perdeu tempo, deu uma carreira e pegou o ovo de volta pra levar pra um lugar seguro. Vendo que a poeira abaixou, deu suspirou profundo de vencedora. A Mãe Natureza lhe ajudou.
Essa foi a história que ouvi o anjo contar pro outro. Naquele exato segundo, não vi mais nada a partir disso. Os dois anjos começaram a sumir no horizonte. Mas ainda fiquei com uma frase na lembrança:
“Nunca devemos mexer com a Natureza! Ela é divina!”
Texto/autor: Marcelo Fernandes – outubro 2006
Facebook: @sonhosdefrancisco
Área de Atuação: Escritor e Contador de História
Arte gráfica e ilustração: @villaskohl e Studio Villas
Projeto Editorial: Tess Villa
Bem-estar consigo mesmo, com o próximo e com o planeta: Vamos setembrar: paz, inclusão, vida florescendo e consumo consciente
Recentemente o dia do cliente esteve em alta, porém vem a dúvida de um pouco de reflexão sem querer sequer esbarrar em mimimismos ou querer estar politicamente correto, tendo em vista que este termo pode remeter à censura e constrangimento e, definitivamente, estes não são nossos objetivos.
Voltando, então, a um alinhamento com o bem-estar, um modo de vida de maior tranquilidade entre a pessoa e seu travesseiro: seria o consumo consciente um dia para abraçar, promover mudança, ou para incentivar maior consumo em um planeta que pede mudanças comportamentais urgentes quanto ao uso de seus recursos?
É visível e sentido na pele que o mundo está atravessando caminhos cada vez mais difíceis. A tão sonhada paz que vem de uma sensação de bem-estar está mais e mais afastada do momento da pessoa descansar com seu travesseiro, dando lugar a fantasmas de medo e insegurança. Intressante observar que em setembro temos campanha que alerta sobre o suicídio, fato que veio a partir de uma trajédia quando um jovem americano tirou sua própria vida aos 17 anos, sendo seu Mustang amarelo a cor escolhida para as homenagens feitas a ele – portanto, Setembro Amarelo. Aqui no Brasil, para acrescentar às comemorações, temos um marco histórico, dia de nossa independência. Também comemora-se a paz, data instituída pela ONU para a não violência em todo o mundo, cujo objetivo não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas que façam também algo em prol da paz.
E em setembro também comemora-se a valorosa data do mês dos surdos, que congrega tantas questões importantes para a comunidade surda – e aqui daria outra relevante matéria. Entretanto, em uma análise rápida, no mês das pessoas que vivem no silêncio e precisam se comunicar com o mundo, comemoramos também um ato que acontece no silêncio de um problema que vai no interno de um ser, que, por não conseguir se comunicar, não floresce, como em países que têm a primavera também neste mês.
Dessa forma, esta matéria vem unir essas datas conhecidas, e alguma outra que possa ter sido esquecida, para dizer que a VIDA precisa ser enaltecida em meio a “isso tudo” que vivemos. Faz-se necessário sentir, refletir, ponderar, respirar mais profundamente, falar, perceber o outro que não fala, plantar árvores, flores, horta orgânica – pode ser a caseira -; enfim, setembro parece grifar a SAUDAÇÃO À VIDA. Uma vida plena, uma vida que seja sabiamente vivida.
Pressão econômica? Passamos sim, pandemia também, em todo o mundo. Porém que saibamos que mortalidade infantil tem finalmente redução em nosso país, notícia deste mês também! Então, como num “salve à vida”, que troquemos o Dia do Cliente pelo Dia do Consumo Consciente (que, inclusive, tem uma data) para que haja um exercício maior de sensibilização, e essa mesma vida, ao semelhante, ao planeta. Para que haja uma distribuição mais igualitária de condições de consumo, abolindo a mutilação de nosso meio ambiente, nossa casinha Terra, tão doce lar, em prol da disseminação de sementes de bem-estar.
Mas, de fato, bem-estar é uma expressão que suscita inúmeras interpretações. Então fechemos os olhos. Se não der agora, tente mais tarde. Respire profundamente, por um minutinho que seja, concentrando-se em seu coração, a música que ele faz dentro de você; e nesse tempo, apenas observe seus pensamentos sem se deixar levar com eles. Se você foi com eles, volte, não se identifique, com tranquilidade e respire bem, não deixando que as vozes ou imagens na sua mente levem sua atenção consigo, até chegar a uma neutralidade quanto a elas, a indiferença de quem observa de fora – se não hoje, tente amanhã de novo. Ouvindo o seu interno, acalmado pela respiração tranquila e o batimento de seu coração, possivelmente você conseguirá pensar duas vezes com relação ao que consome e como consome; conseguirá desatar alguns nós de sufocamento emocional e, possivelmente, até conseguirá ter a empatia de entender alguém que antes não entendia. A isto chamamos de bem-estar.
Que muitos aspectos bons de setembros aconteçam em sua vida!
Texto: Tess Villa
Instagram: @telmatess.br
Área de Atuação: Educação
Foto: Pexels
Projeto Editorial: Tess Villa
Cuidados Orgânicos: No Brasil, salve a árvore; em NY, salve o novo parque, pois antes tarde do que nunca!
Apesar da pandemia, momento em que devemos ficar em casa, quem não tiver uma arvorezinha por perto perde bastante em qualidade de ar, clima mais fresco e aquela sombrinha amiga. Podemos ver que o dia da árvore é uma data importante pela sustentabilidade da vida em nosso planeta. Nenhuma dúvida quanto a isso.
E o que dizer do verde em seus diferentes tons, mesclados às vezes com cores de frutas e flores, que as árvores nos proporcionam? Desse modo, pode-se dizer que o mundo tem mais um motivo para comemorar entre março e junho de 2021, uma comemoração em prol das árvores, do verde, da vida: um parque que está sendo feito em uma área que um dia foi um lixão, considerado o maior lixão do mundo, tendo recebido 150 milhões de toneladas de lixo.
O terreno foi desativado em 2001 e transformado em um lindo parque cuja inauguração da primeira etapa está prevista para a próxima primavera nos EUA, quando está prevista a abertura para o público e, segundo GNN, sendo esse o maior parque de NY.
Mudando para melhor:
Mal cheiro e montanhas de lixo eram os fantasmas que aterrorizavam causando desconforto aos residentes próximos do aterro Fresh Kills. E o melhor é que isso tudo foi trocado por medidas sanitárias para controlar o processo de poluição, terra rica para cobrir o plástico sobre o lixo, caprinos para fazerem a restauração ecológica que lhes é peculiar e encanamento para conduzir os vapores dos gases subterrâneos para sistemas de aquecimento e os fogões. Outrossim, foi necessário afastar a água das chuvas para longe dos detritos. Depois de bagunçar vamos arrumar, mas será que valeu à pena?
O resultado foi vida brotando: espécies nativas de grama, pássaros do Atlântico se aproximando, água natural correndo seu curso. Os nova-iorquinos vão se beneficiar dos bons cuidados com o lixo, de um espaço verde, mesmo depois de ter sido feito algum estrago. Ainda, vão se beneficiar de tudo o que vier a partir desta iniciativa, que faz valer a frase: “antes tarde do que nunca.”
Texto: Tess Villa
Instagram: @telmatess.br
Área de Atuação: Educação
Foto: Pexels
Projeto Editorial: Tess Villa
Referência de Web:
https://www.goodnewsnetwork.org/worlds-largest-garbage-dump-evolved-into-green-oasis/
Informação, Notícia e Reflexão: Dia 03 de setembro – o Dia do Biólogo.
Esse grande profissional de uma ciência tão vasta merece ser lembrado nesta data, dia 03 de setembro, dia em que a profissão foi regulamentada (em 1979) e também foi criado o Conselho Federal de Biologia (CFBio), estabelecendo o Dia Nacional do Biólogo.
Essa profissão, Biólogo, não se resume ao trabalho com animais e plantas, como muitos pensam. Muito além disso, ele estuda todos os aspectos relacionados com a vida. Tem uma área de atuação tão vasta, que pode ser que não conheçamos ainda todas as possibilidades de atuação dessa profissão. O biólogo pode atuar em áreas de preservação, zoológicos, parques florestais, laboratórios de pesquisas, entre outras. E em todas as possibilidades de atuação do biólogo, há um eixo em comum para sustentar a prática: respeitar a vida em todas as suas formas e níveis.
Portanto, é um pouco irônico, até mesmo triste, comemorarmos essa data no mesmo período de grandes queimadas na nossa querida e preciosa Floresta Amazônica. São tantas jogadas políticas, tantas histórias mal contadas, tantas “alguma coisa” que ninguém sabe ao certo o que acontece lá nesse nosso grande pulmão, só vemos notícias devastadoras de um lado e um “Tá tudo bem, não tá acontecendo nada de mais” de outro. E no meio está a rica biodiversidade sendo seriamente afetada. Só para uma breve ilustração, segundo os dados da Folha de S. Paulo, houve um aumento de 34% no desmatamento da Amazônia, ao considerarmos os dados coletados de agosto de 2019 a julho de 2020. Concorda comigo que é um tanto desrespeitoso ao Dia do Biólogo?¹ E infelizmente a mesma história acontece com o Pantanal, causa de danos ambientais gigantescos prejudicando a preservação do ecossistema por falha de administração e conscientização das pessoas.
Não querendo tratar somente de pontos negativos, deixo a reflexão acima com umas perguntinhas: Qual seu nível de interesse para saber a respeito do que acontece lá? Viu ou ouviu algo a respeito em algum momento e teve uma sensação tal qual quando um ente querido se fere seriamente? Ou foi só mais uma notícia para você? O que você pode fazer a respeito que possa ajudar o não incentivo de desmatamentos, queimadas e outros crimes ambientais que ocorrem? Você pode comemorar o Dia do Biólogo agora com bem mais significado?
Vamos sair do foco do biólogo na atuação ambiental e olhar para o aspecto laboratorial da profissão, um ponto um tanto polêmico que vale refletirmos: a transgenia, alimentos transgênicos (aquele símbolo “T” no mercado). A alteração genética dos alimentos é prejudicial à nossa saúde. A alteração genética dos alimentos causa distúrbios na assimilação do mesmo pelo nosso organismo. Se por uns pode ser aquela questão de “as intenções são boas, mas…”, para outros o foco é o lucro, a economia movimentar. Onde fica o eixo da profissão do Biólogo nessa questão? É importante nos orientarmos para uma produção mais sadia, que é o caso do cultivo orgânico. Vão desde hortinhas caseiras, seja em casa ou até apartamentos em vasos, seja em grandes estruturas – como as fazendas. Já existem muitos incentivos quanto a isso, como a permacultura, por exemplo.
Assim como toda profissão, tem um lado positivo e negativo. Cabe ao profissional escolher para que lado dá mais voz: apoiar práticas naturais que, embora mais lentas, não ferem o equilíbrio ambiental; ou aderir a outras, como as queimadas para renovar o solo para um determinado tipo de plantio que atenda a procura do mercado até se esgotar o recurso? Escolhe o equilíbrio ou contradizer o Juramento do Biólogo:
“Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz.”
Ao dia do Biólogo, de todo coração, eu digo duas expressões que resumem tudo:
Gratidão e Sinto muito.
¹ Fonte: Watanabe, P. (07 de agosto de 2020). Folha de Sao Paulo. Acesso em 03 de seetembro de 2020, disponível em Folha UOL: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/08/desmatamento-na-amazonia-cresceu-33-entre-2019-e-2020.shtml#:~:text=Sob%20o%20governo%20Jair%20Bolsonaro,sexta%2Dfeira%20(7).
Texto: Fillipe Martinho
Instagram: @coach.fillipemartinho
Área de Atuação: Graduado em Letras, professor, Educador, Coach, Revisor, Escritor e Empreendedor.”
Foto: Pexels
Projeto Editorial: Tess Villa
Dia Mundial da Alfabetização – dia ainda em construção…
Dia 8 de setembro, sim, isso mesmo, dia 8 de setembro essa grandiosa data comemorativa – Dia Mundial da Alfabetização -, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1967. Em outras palavras, não é pouca coisa.
Agora que sabemos que não é uma data qualquer, vamos saber mais ainda com mais detalhes.
O principal objetivo de se criar esta data é para promover discussões sobre assuntos e questões ligadas à alfabetização no mundo todo, sobre sua importância, principalmente em países com índice de analfabetismo muito alto como em nosso Brasil (por enquanto, porque sou otimista que vai melhorar). E então você pode perguntar agora – principalmente se for um educador lendo: “Certo, mas essa importância e debate não deveria ser constante, o ano todo, em vez de apenas um dia?” Concordo, e é assim. Países se mobilizam constantemente preocupados com esse assunto, com a Educação por um todo. Mas neste dia em especial, o fato de haver ele, lembra e abre a porta para o debate ser intenso e o assunto ficar em alta. Dia das Mães também é assim. Sem uma data, não quer dizer que a importância fica esquecida, mas que tem um dia destinado para que aquele assunto seja o principal e, claro, também evita a possibilidade de ir diminuindo a valor do mesmo ao longo do ano.
Alfabetização – base da Educação
A Educação muda o indivíduo. A Educação muda a sociedade. Consequentemente, a Educação muda o país, muda o mundo, faz História. E a alfabetização é o direito mais básico da Educação. Ao falar de alfabetização, estamos falando de Educação. Ao falar de Educação, não se pode ignorar a base – alfabetização. Sabe quando plantamos uma semente para dar uma árvore e comer o fruto? Alfabetizamos para dar o acesso ao conhecimento para gozar a liberdade: de pensar, de questionar, de expressão, de discordar, de se desenvolver, de criar, de acesso, de comunicação… Constrói o indivíduo enquanto cidadão.
Paulo Freire, grande referência – e na minha opinião a maior – sobre a crítica e debates acerca da Educação, diz que a Educação não é neutra, é política por natureza, pois tem o papel de promover o acesso ao conhecimento e desenvolver o pensamento crítico (processo de construção e reconstrução do conhecimento) no aluno. Não dá para pensar a Educação diferente, com um fim em si mesma. Tem por natureza ser libertadora, desfazer paradigmas, ligar fronteiras, dar uma interpretação e sentido à vida. A razão de ser da Educação é ler e questionar a realidade para interpretá-la.
É pela falta de acesso à Educação que tem se criado limitações, violência simbólica, coerção, desvios de princípios, acesso controlado da informação. Conhecemos bem as consequências disso. Então combatamos a ignorância, a causa de toda e qualquer limitação e mecanismos de controle, através de uma nova perspectiva de metodologia de ensino voltada para a formação de um indivíduo consciente.
Viva o Dia Mundial da Alfabetização, dia 8 de setembro! Que dia esplendoroso! Que dia magnífico! Que dia rico e construtivo!
Fonte: Júnior, L. C. (12 de novembro de 2018). todospelaeducacao. Acesso em 03 de setembro de 2020, disponível em Todos pela Educação: https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/inaf-3-em-cada-10-brasileiros-nao-conseguiriam-entender-este-texto
Texto: Fillipe Martinho
Instagram: @coach.fillipemartinho
Área de Atuação: Graduado em Letras, professor, Educador, Coach, Revisor, Escritor e Empreendedor.
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Projeto Editorial: Tess Villa
Educação: O rank das melhores universidades brasileiras é como o grito às margens do Ipiranga.
Qual criança não estudou que o Brasil neste mês, precisamente em 07/9 de 1822, teve sua independência com o famoso grito de D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga?
E esse grito realmente ecoou e ecoa até os dias de hoje?
E qual país tem sua independência sem promover a independência de seus cidadãos? E como ser independente se não se tem autonomia de pensamentos, de conhecimento e, consequentemente, de independência econômica para, se não todos, muitos de seu país?
Não se pode negar que essa independência precisa ser melhor praticada, que essa autonomia deveria ser um exercício escolar e de base de cada família. E ainda, que a educação tem bastante a ver com essa equação complexa de ser resolvida nesse “gigante pela própria natureza”.
Ao que tange educação, saiu o ranking das melhores universidades mundiais, com base nos dados da britânica Times Higher Education, uma das mais prestigiadas do setor.
O Brasil aumentou o número de universidades, tendo a USP e a Unicamp como as duas líderes e até subiram de posição em relação ao último levantamento. No total, 52 universidades brasileiras estão listadas entre 1.527 instituições globais avaliadas no THE. Trata-se de um recorde em relação aos anos anteriores, segundo BBC News Brasil. Contudo, o que isso realmente significa e qual percentual de brasileiros que ingressam em universidades renomadas na nação brasileira?
O fato é que não se está aqui para fazer um novo levantamento estatístico, nem tampouco desvalorizar estudantes ou instituições de ensino. A questão reside na vontade de que questões e padrões históricos negativos parem de ecoar até os dias de hoje, visto que deixemos de ser colônia de países economicamente mais avançados, que valorizemos as riquezas que temos: povo, cultura, miscigenação e dessa miscigenação a força de vários gritos em diferentes línguas.
Que consigamos avançar mais assertivamente no voto e sairmos todos da corrupção, que segundo algumas culturas religiosas é Karma, palavra dada a uma forma de aprendizado por meio de sofrimentos (tal qual chá de boldo – amargo, mas resolve), podendo ser transponível ou não, de acordo com as formas religiosas que compartilham dessa crença. Que consigamos entender que direitos de cidadania devem ser conquistados na urna e talvez possamos perpetuar o eco do grito da independência a cada eleição ao nos inteirarmos com o político que tem vida antes de aparecer como político, tem um movimento político com um início e um meio que vale ser investigado. E se tudo não der certo, por algo, que não deitemos em berço esplêndido e não fiquemos acomodados. Ao contrário, que peguemos a espada e façamos nosso Brasil ser independente com toda a abrangência dessa palavra de fato.
Texto: Tess Villa
Instagram: @telmatess.br
Área de Atuação: Educação
Foto: Pexels
Projeto Editorial: Tess Villa
O 6º Festival do EV contou com a divertida e extraordinária apresentação da Palhaça Funúncia. Tem palhaçada? Tem sim senhor!!
A Palhaça Funúncia é interpretada por Patricia Senegalho que é atriz, palhaça, diretora e arte-educadora. Achou Diferente? Uma Palhaça!! Que tal conhecer um pouquinho da Palhaça Funúncia? Clica aqui: https://www.instagram.com/tv/CFAkMq9jkd3/?igshid=ytngvkcx62nm
Elisa Guedes e João Belchior participaram do 6º Festival do EV ofertando ao público um repertório diversificado e contagiante.
Curtiu? Acesse aqui e assista à apresentação dessa dupla de artistas:https://www.instagram.com/tv/CFA4RrRF2Iv/?igshid=18jswf194k8eb
Ari Pereira participou do 6º Festival do EV com seu show Cantos da Terra, com muita viola, violão, rabeca e voz.
O Show Cantos da Terra traz em seu repertório a simplicidade e a riqueza da vida rural, o contato com a natureza e a proteção do meio ambiente, e reverencia os valores e sentimentos das relações humanas. Ari Pereira mostra neste show de música regional toda sua versatilidade, tocando viola, violão, rabeca e interpretando canções autorais e músicas do cancioneiro popular que marcaram sua trajetória artística, com base na pesquisa e vivência da cultura tradicional brasileira. Gostou? Quer assistir ao Show completo? Clica aqui: https://www.instagram.com/tv/CFA_5Vzlds8/?igshid=1p67cjhod6vc7